Em Testemunho do Popó lutador de boxe(AudioBook):
Popó, ´minha maior vitória foi ter aceitado Jesus´Acelino Popó Freitas, 29 anos, é considerado o melhor lutador de boxe da atualidadeem todas as categorias, com o maior índice de nocautes por lutas no mundo.Quando está no ringue, Popó é o centro das atenções, mas fora de lá,ele é um homem simples e muito sorridente.Foi isso que os capixabas conferiram no Jesus Vida Verão, em janeiro, quando o pugilista veio a convite do senador Magno Malta dar um breve testemunho de sua vida.Feliz por ser nova criatura em Cristo, ter tido o casamento restaurado e coma notícia da gravidez de sua esposa, Eliana, o lutador deu uma entrevista àComunhão e fala um pouco mais sobre sua vida e planos futuros.Conte-nos como foi sua conversão?Popó: Em julho de 2003 eu estava lutando nos Estados Unidos e umgrupo de amigos me convidou para ir num culto.Neste culto o Magno Malta se apresentava.Fui lá porque queria passar o tempo.Eu não era evangélico e tudo começou ali, mas a minha conversão foi emoutubro deste mesmo ano, na Igreja Caminho das Águas, em Salvador.Eu e minha esposa estávamos separados, o pastor da igreja tem um escritório no mesmo prédio onde ela trabalhava, ele a convidou para um culto e ela me chamou também.Foi neste dia que me converti, foi numa terça-feira, chamada tarde da benção.Conhecemos Jesus juntos e hoje estamos firmes na fé e batizados.Vocês estavam separados e hoje estão juntos.Você acha que o fator determinante foi o conhecimento da Palavra?Foi, com certeza.Nossa conversão foi o nosso retorno e o nosso casamento.Ficamos sete meses separados, sofri muito.Sendo membro da igreja, você possui alguma atividade?Ainda não. Estou sempre presente, participei de um acampamento, encontro de casais, mas pretendo fazer o curso de obreiros e discipulado em breve.Viajo muito e assim fica difícil me comprometer numa atividade,mas quero servir a Deus na igreja, sim.Você tinha algum preconceito com o meio evangélico?Não, nunca tive, nunca fui muito religioso.A Bahia é um Estado muito místico, todo mundo tem seu orixá, mas eu nunca tive.Eu pedia ao senhor do Bonfim, que dizem ser o santo protetor da Bahia, e,por influência da minha mãe, eu tinha o senhor do Bonfim como um deus,um deus que eu tinha dentro de mim.Eu achava que era o Jesus que estava na cruz, porque o símbolo da igreja é o Jesus na cruz. Mas um deus eu sempre tive, mas não da forma que eu tenho hoje.E a sua esposa?Ela já era de família evangélica, mas não estava freqüentando,até cantava no coro da igreja, mas não era convertida, apenas participante.Você enfrentou preconceito por se tornar evangélico?Não. Algumas críticas até hoje recebo, até mesmo da imprensa.Por exemplo, quando não ganho uma luta rápida, por nocaute,comentam que meu Deus não me ouviu… essas coisas.