A Paz Prometida
Principalmente na época do Natal lembra-se que a “multidão da milícia celestial, louvando a Deus”, anunciou o nascimento de Jesus com esta declaração: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.13-14).Deus estava oferecendo paz em Seus termos a um mundo que merece o Seu juízo. Esse Deus santo não poderia perdoar o homem a não ser através do pagamento total da penalidade do pecado, que a Sua própria justiça requeria. E isso só poderia ser cumprido através da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. O Filho de Deus, eternamente um com o Pai, tornou-se homem através do nascimento virginal e fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Ele é a única esperança para o mundo!
Centenas de promessas feitas pelos profetas hebreus inspirados por Yahweh (Javé) haviam predito a vinda do Messias, Sua vida, ensinos e milagres, Sua rejeição pelo próprio povo, Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Pai. A criança nascida de uma virgem em Belém provaria Sua identidade cumprindo tudo isso. Predito também, e agora aproximando-se rapidamente do cumprimento, foi o Seu triunfante retorno a fim de reinar para sempre em Jerusalém sobre o trono de Davi, Seu pai (Is 9.6-7; Lc 1.32-33).
Uma Religião Violenta
Nenhum anjo anunciou o nascimento e nenhuma profecia foi dada concernente à vida e à morte de Buda, Confúcio, Maomé ou qualquer outra pessoa. E esses “messias” também não ressuscitaram dentre os mortos. A sepultura de Jesus está vazia, a deles está ocupada pela poeira dos seus restos mortais. E quanto à paz? Maomé guerreou para forçar a conversão de todos os árabes à sua nova religião, ameaçando-os de morte violenta se não o seguissem. Os milhões de convertidos ao islã foram conquistados com a espada. A mesma espada ensangüentada mantém os muçulmanos prisioneiros até hoje.
Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido.
A cidade de Iatribe (mais tarde chamada de Medina, “lar do profeta”), na qual Maomé (570-632 d.C.) nasceu (e onde foi enterrado), tinha sido fundada por judeus. Ele matou todos os judeus do sexo masculino e vendeu as mulheres e as crianças como escravas. Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido. Maomé planejou 65 campanhas de pilhagem e morte contra os árabes, liderando pessoalmente 27 delas, forçando todos na Arábia a se submeterem ao islamismo em nome de Alá.
É do profeta do islã o mandamento: “Ao que abandona sua fé, mate-o!”. Essa penalidade ainda é a regra no islamismo (se bem que nem sempre seja cumprida). Execuções são anunciadas antecipadamente no rádio e na TV sauditas, e realizadas na frente de multidões em clima de festa numa praça de Riad. Em outubro de 1993, por exemplo, um pai e seu filho foram decapitados publicamente por crerem em Jesus Cristo. Nenhum lugar de adoração que não seja islâmico pode ser construído. Enquanto é teoricamente legal a realização de uma reunião de oração ou de estudo bíblico na privacidade do lar, os participantes correm o risco de serem presos ou deportados. Essa é a “liberdade” e a “paz” que os muçulmanos estão querendo impor a todo o mundo. No entanto, nações islâmicas que, em nome de Alá, têm dado apoio ao terrorismo, agora dizem combatê-lo, como parceiros dos Estados Unidos na coalizão antiterrorista.
Um Reino de Verdadeira Paz
Somente um dos discípulos de Jesus, Pedro, usou uma espada. Precipitadamente, ele cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Cristo o repreendeu, curou a orelha do homem e declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho (Jo 18.10,36). Papas e cruzados, demonstrando que não eram servos de Cristo e não faziam parte do Seu Reino, guerrearam para estabelecer um reino extenso, meramente terreno, matando judeus, muçulmanos e cristãos verdadeiros nesse processo.
Cristo declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho.
Depois da morte de Maomé os árabes abandonaram o islã em massa. O sucessor de Maomé, Abu Bak’r, e seus terríveis guerreiros da jihad (“guerra santa”) mataram dezenas de milhares de árabes, forçando-os a voltar à “paz” do islamismo. Mas os discípulos de Cristo, desprezando a espada, pregavam paz com Deus através da fé em Cristo e de Seu sacrifício pelo pecado – e morreram testificando dos Seus milagres e da Sua ressurreição como fatos dos quais tinham sido testemunhas e que não podiam negar. Evidentemente, ninguém é tão tolo a ponto de morrer por algo que sabe ser mentira.
A Honra dos Homens-Bomba
Os “mártires” do islã se matam ao mesmo tempo que espalham terror através do assassinato de mulheres e crianças inocentes. Os que se suicidam tornam-se heróis, admirados por multidões em todo o mundo islâmico. (...)
Para se tornar muçulmana, uma pessoa precisa somente repetir a shahada (o credo): “Não há Deus a não ser Alá e Maomé é seu profeta”. Milhões já fizeram isso sob ameaça de morte. Como os islamitas podem acreditar que “fé” sincera pode ser produzida sob tal intimidação? Qualquer pessoa decente e de bom senso não pode aceitar tal coisa. Como Herodes, que buscou matar o menino Jesus, os muçulmanos de hoje estão matando aqueles que crêem nEle.
Um Novo Holocausto
Assim como os Aliados se fizeram de cegos e surdos diante do Holocausto nazista, até que era tarde demais, nós temos nos esquecido das vítimas do holocausto atual, que os islamitas têm cometido por quase 1400 anos desde Maomé. (...)
Paz através do islã? Nos países islâmicos há mais distúrbios, revoltas, tumultos e assassinatos do que em todo o resto do mundo. Os muçulmanos traem e matam não somente aos que não seguem a fé islâmica, mas também seus próprios companheiros de fé, em ataques sangrentos e brutais guerras civis.
Na Nigéria e nas Filipinas, como também na Indonésia, multidões gritam “Allahu Akbar!”(Alá é o maior!) e atacam cristãos, matando e mutilando milhares deles, queimando centenas de igrejas e lares. Isso está acontecendo hoje! No Sudão, os muçulmanos do Norte brutalizaram e exterminaram milhões de não-islâmicos no Sul e venderam milhares como escravos. Ainda hoje, existe um comércio de escravos ativo em muitos países islâmicos.
Não se pode oferecer um único exemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo.
A maior parte dos terroristas em todas as partes do mundo é muçulmana. Para que ninguém suspeite que esse fato é mais do que uma coincidência, insiste-se em dizer que o islã é “pacífico”. Shakespeare replicaria: “Penso que protestastes exageradamente”. Os que tentam esconder essa evidência não podem oferecer um único exemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo. Não existe um só exemplo – mas há centenas de casos de guerras e violência causados por essa religião “pacífica”.
Violência no Oriente Médio
Israel tem levado a culpa pela violência no Oriente Médio. Contudo, o mundo árabe já estava cheio de ódio e violência muito antes do Israel moderno nascer. Boutros-Ghali, o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, admitiu que em três décadas mais de trinta conflitos estouraram entre nações árabes.[1] Nos primeiros 25 anos após a independência de Israel, houve no mundo árabe “trinta revoluções vitoriosas e pelo menos cinqüenta que não tiveram êxito. Vinte e dois líderes governamentais foram assassinados”.[2] Nenhum desses episódios de violência entre islamitas pode ter acontecido por culpa da “existência de Israel”.
Jesus e o Islamismo
O islã rejeita totalmente a Cristo, Aquele a quem Deus enviou ao mundo para trazer a paz. O Alcorão chama Jesus de Issa, provavelmente porque Maomé deve ter ouvido os judeus chamando-O de “Esaú” por desprezo. O ensinamento central do islã no Alcorão e na hadith (tradição com a mesma autoridade do Alcorão) se opõe diretamente a Cristo e a Sua salvação.
Todos os estudiosos do islã concordam que Issa não é o Filho de Deus e que ele não foi crucificado pelos nossos pecados. Existe um consenso geral de que Alá colocou uma semelhança de Issa em um dos seus discípulos, provavelmente Judas, o qual teria morrido em seu lugar. Levado vivo ao céu (em uma versão), Issa foi coberto com penas e voa com os anjos em volta do trono de Alá, até ao tempo de retornar para casar, ter filhos e morrer de morte natural!
O islã torna bem claro que Issa não é divino e certamente não é o filho de Alá (o fato de que Alá possa ter um filho é negado 16 vezes no Alcorão). Ainda que no Alcorão ele tenha nascido de uma virgem, tenha feito milagres, incluindo a ressurreição de mortos (Sura 3.45-49), não tenha pecado e tenha sido até mesmo o “verbo” de Deus, claramente Issa não é o Jesus Cristo da Bíblia. No entanto, alguns cristãos imaginam que poderão ganhar islamitas para Cristo por lhes apresentarem o Issa do islã.
Belém, uma Cidade Violenta
Belém, o lugar onde nasceu Davi, o maior rei de Israel, é também o lugar do nascimento do Messias que irá reinar no trono de Davi para sempre. Belém não tem nada a ver com os muçulmanos ou com os árabes. No entanto, eles declaram que Belém é deles. Da mesma maneira, eles reclamam para si toda a terra que foi prometida a Israel e na qual judeus têm vivido pelos últimos 3000 anos.
A Relação Entre o Temor e a Bênção
Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 trouxeram à luz uma hipocrisia chocante (...). De repente, milhões de pessoas (que por muitos anos não tiveram tempo para Deus) começaram a falar e a cantar sobre Ele – naturalmente, qualquer deus serviria – e a participar de cultos (ou acompanhá-los pela mídia). Houve pouco reconhecimento de que Deus tem padrões morais, entristece-se com nosso comportamento e deseja algo mais de nós do que somente súplicas de que “nos abençoe”. Poucos parecem preocupados que o Ocidente corrompe sua juventude e o mundo com filmes pornográficos, vídeos imorais, mata milhões de fetos (aborto) e zomba de Deus em passeatas homossexuais, ostentando sem temor a perversão mais desmedida. Claramente, nessas áreas existe alguma razão nas reclamações do islã contra a imoralidade ocidental. Parece que a idéia geral é que, no momento da tragédia, Deus responde às orações conforme nossa conveniência. Tal impertinência deveria ser motivo de vergonha diante do mundo e trazer um tremor coletivo sobre todos os ocidentais.
Estamos profundamente tristes pelas vítimas e pelos sobreviventes de ataques terroristas. Mas nos preocupamos porque o Ocidente, que por muito tempo se esqueceu de Deus, quebrando Suas leis repetidamente e ostentando a sua imoralidade sem temor de Deus, imagina que, sem verdadeiro arrependimento, pode merecer a bênção de Deus sem problemas. Será que não deveríamos perguntar quem é este Deus, a Quem gritamos em profunda angústia, e o que Ele espera de nós se recebermos Sua ajuda?
Os serviços religiosos em memória das vítimas dos atentados se caracterizaram pela participação de representantes de vários deuses. Os imãs (líderes religiosos), orando em árabe, louvam “Alá, o único deus verdadeiro” (relembramos que ele não é o Deus da Bíblia), junto a budistas, para os quais não há Deus, a hindus, para os quais existem milhões de deuses (escolha o seu), e a “cristãos” que têm negado a Deus e Sua Palavra. É assumido que Deus não se importa como nos dirigimos a Ele, ou qual caricatura dEle forma a base da “fé” que professamos. Mas o Deus bíblico não responde a qualquer outro nome que não seja o dEle e não deseja ser identificado com deuses falsos que representam demônios: “...as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus...” (1 Co 10.20).
Cristo disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37). Ao etíope que pediupara ser batizado foi dada a condição única: “Se crês de todo o coração...” (At 8.37).Deus não força ninguém a crer nEle ou a servi-lO (fé e amor não provêm de medo). Deus pediu muitas vezes a Seu povo Israel que se arrependesse, lamentou quando ele se recusou, e insistiu: “vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Is 1.18).
Submissão Cega ou Convicção Bíblica
Mas não há como arrazoar no islamismo. Nele funciona apenas uma submissão cega, sob pena de morte, que é a raiz do fanatismo das multidões enraivecidas, fora de controle, que provocam destruição e caos quase diariamente em regiões islâmicas por todo o mundo. Quem poderia esquecer as multidões no Paquistão marchando em apoio a Osama bin Laden, ou as crianças em Gaza declarando morte a Israel? A paz necessariamente envolve a liberdade. Nenhum país muçulmano oferece a liberdade que nós prezamos tanto no Ocidente (de imprensa, de voto, de religião, etc.), porque o islã não pode sobreviver onde os homens são livres para escolher. [Assim,] Israel é a única democracia no Oriente Médio.
Paulo disse “persuadimos os homens” (2 Co 5.11), não pela espada, mas com evidências irrefutáveis. Ele deixou perplexos “os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (At 9.22). Apolo, “com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus” (At 18.28). Por não ter tais provas, o islã usa da violência. (...)
Paulo disse “persuadimos os homens”, não pela espada, mas com evidências irrefutáveis.
Usando de intimidação e ameaças, os muçulmanos provam que o islã não pode persuadir a ninguém com amor e verdade, e que não ousa submeter-se a nenhum arrazoamento sério. O reconhecimento desse fato seria o maior motivo para que eles abandonassem o terror e a força. Que a pena de morte seja requerida para manter os islamitas na sua religião, prova a incapacidade do islã de ganhar corações e mentes. Os muçulmanos precisam reconhecer que o islã é um grande tirano, sem nenhum direito válido sobre os corações, mentes e almas de seus seguidores ou dos que eles desejam converter.
Oremos para que o mundo reconheça a desonestidade clara dos países islâmicos, que clamam ser contra o terrorismo, mas o apoiam e louvam. Oremos para que milhões de muçulmanos tenham suas mentes e seus corações abertos para o Evangelho de Jesus Cristo. Oremos também para que os países islâmicos finalmente concedam a seus cidadãos – presos há tanto tempo pelo medo – liberdade de consciência e de fé, e que muitos recebam a Cristo. E que nós façamos a nossa parte para que isso aconteça. (Dave Hunt – extraído do livro A Hora da Verdade Sobre o Islã
Notas:
- Foreign Affairs, primavera de 1982, citado por Ramon Bennett em Philistine(Jerusalém: Arm of Salvation, 1995), 27.
- John Laffin, The Arab Mind (Londres: Cassell, 1975), 97-98; citado em Philistine,28.