• segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016


    Guerras no Oriente Médio são sinais do apocalipse, creem evangélicos

    Pesquisa mostra que 81% dos evangélicos creem que Cristo voltará em breve
    Quase oito em cada 10 evangélicos dizem acreditar que as guerras religiosas que ocorrem no Oriente Médio são uma indicação que o arrebatamento está no horizonte. É isso que aponta uma nova pesquisa divulgada na última sexta o Instituto Brookings.

    A instituição monitora a política do Oriente Médio e fez uma pesquisa em diferentes estados americanos. Questionados sobre a situação atual do mundo, 79% dos que se identificam como evangélicos dizem acreditar “que a violência atual em todo o Oriente Médio é um sinal que o fim dos tempos está mais perto.”
    Entre os entrevistados que afirmam ser cristãos, mas não evangélicos (católicos e não praticantes), apenas 43% acredita que o quadro atual é um indicativo do apocalipse. A margem de erro é de 3%, para mais ou para menos.
    Susan Glasser, que coordena o núcleo de política externa do Instituto, afirma: “Esses números são muito marcantes, pois se encaixam com a teologia do final dos dias que as pessoas dizem acreditar”.
    A pesquisa também indica que 72% dos cristãos em geral e 81% dos evangélicos creem que Cristo voltará em breve, mas não tem certeza de quando isso vai acontecer. Para 5% de cristãos em geral e 12% dos evangélicos, Cristo retornará enquanto eles estiverem vivos.
    Além disso, 75% dos evangélicos e 55% de cristãos em geral entendem que para Cristo voltar, “algumas coisas precisam acontecer em Israel antes”.
    Diante da afirmação “Para o arrebatamento ou Segunda Vinda ocorrer, é essencial que o atual Estado de Israel tome posse de todas as terras que foram prometidas ao Israel bíblico do Antigo Testamento”, 63% dos evangélicos e 51% de cristãos em geral concordam com ela.
    Na mesma pesquisa, quando questionado sobre o “líder mundial que você mais admira”, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu foi o mais citado pelos evangélicos (16%).
    Os dados da pesquisa do Instituto Brookings foram debatidos no Carnegie Endowment for International Peace, em Washington esta semana. Shibley Telhami, uma das painelistas é membro da Brookings. Ela disse à plateia que os evangélicos nem sempre foram tão favoráveis ​​a Israel e aos judeus, mas que isso vem mudando nas últimas décadas. Com informações de Christian Post

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