A presença de uma célula da organização terrorista Al-Qaeda no norte da Mauritânia, país africano, surgiu com maior vigor em 2009. Depois que eles reivindicaram a responsabilidade pelo assassinato de Christopher Leggett, 39 anos, em 23 de junho na frente de uma escola de idiomas e de informática. A porta-voz norte-africano da Al Qaeda divulgou um comunicado numa estação de TV árabe dizendo que o grupo matou Leggett, porque ele estava pregando a salvação de Jesus Cristo como o único senhor para os muçulmanos.
A Organização de Defesa do Oriente Médio informou que Leggett "resistiu ao que pareceu ser uma tentativa de sequestro e, em seguida, foi baleado na cabeça várias vezes por dois homens". Leggett, sua esposa e quatro filhos viveram por sete anos na Mauritânia, onde ele dirigiu uma agência de ajuda, que dava cursos de informática, corte e costura, além de alfabetizar.
Seus esforços para melhorar as vidas das pessoas na Mauritânia foram muito apreciados. O Ministro da Justiça da Mauritânia disse que sua morte foi uma grande perda para o país. A Fundação para a Defesa da Democracia apelou para que os assassinos sejam presos e levados à Justiça.
Leggett, que cresceu em Cleveland, o Tennessee, onde dava aulas num centro especializado em informática e línguas, morava num bairro de classe baixa em Nouakchott. Ele foi um membro da 1ª Igreja Batista de Cleveland por muitos anos e, mais recentemente, era um membro da Michigan Avenue Baptist Church of Cleveland.
A última atuação assumida pela Al-Qaeda na Mauritânia, tinha sido em dezembro de 2007, quando homens armados mataram quatro turistas franceses perto de Aleg, a leste de Nouakchott.
Em Cristo; Aparecido Lopes