• domingo, 26 de setembro de 2010

    Muçulmanos da Eritreia torturam e matam evangélicos em nome de Alá

    A Eritreia é um país localizado no Chifre da África e faz fronteira com o Sudão a oeste, a Etiópia ao sul, e Djibouti ao sudeste. O leste e nordeste são banhados pelo Mar Vermelho, tendo contato direto com a Arábia Saudita e Iêmen. Essa proximidade com países muçulmanos radicais ajuda que a população,

    estimada em 5 milhões de habitantes, seja bem ortodoxa quanto à religião muçulmana e a entrar em terceiro lugar da lista dos lugares que mais cometem abusos principalmente contra os cristãos.

    Quatro cristãos ficaram conhecidos por terem morrido na prisão da Eritreia após se recusarem a negar sua fé em Jesus Cristo. Na prisão Militar de Mitire, no Nordeste do país, Mogos Hagos Kiflom, de 37 anos, morreu no início de janeiro vítima de torturas. Em 16 de janeiro, Mehari Gebreneguse Asgedom, 42, faleceu em confinamento solitário depois de a tortura ter provocado complicações na diabetes.

    Fontes disseram que Yemane Kahasay Andom, 43 anos, morreu no dia 23 de julho na mesma prisão. Membro da Igreja Kale-Hiwot em Mendefera, Andom enterrado secretamente no acampamento. Enfraquecido pela contínua tortura, ele estava sofrendo de um grave caso de malária.

    "Ele teria sido ainda mais enfraquecido ainda por contínuas sessões de tortura física e confinamento solitário em uma cela subterrânea nas duas semanas antes de sua morte. O motivo disso tudo foi por se recusar a assinar um termo de retratação. Não está claro qual o conteúdo do formulário de abjuração, mas a maioria dos cristãos interpreta a assinatura como a renegação de sua fé em Jesus Cristo", disse uma fonte do país.

    Andom passou os últimos 18 meses no acampamento Mitire.
     
    Em setembro, pelo menos sete prisioneiros detidos em Wi'a acampamento militar morreram em um surto de meningite, dos quais um cristão, segundo a organização. Mesfin Gebrekristos faleceu no dia 3 de setembro, depois de passar um ano preso por sua fé evangélica. Ele deixou esposa e dois filhos.

    Em maio de 2002 o governo da Eritreia baniu todos os grupos religiosos, exceto o Islã e os ortodoxos, e as igrejas católica e luterana. O governo do presidente Isaias Afwerki intensificou sua campanha contra as outras denominações, o que o levou a ganhar um lugar na lista mais recente dos piores violadores da liberdade religiosa.

    O governo nega opressão religiosa dizendo que apenas aplica as leis contra as igrejas não registradas. Os líderes governistas recusaram todos os pedidos de registros feitos por igrejas protestantes. Pessoas pegas prestando culto, mesmo em suas casas, são presas e submetidas à tortura e forte pressão para negar sua fé. A Igreja Ortodoxa da Eritreia e seu florescente movimento de renovação também têm sido objeto de ataques do governo.

     

    Em Cristo; Aparecido Lopes

    0 comentários:

    Postar um comentário

    Termo de Responsabilidade

     

    virtude cristã © 2008. Thanks to Blogger Templates | Template Design By: SkinCorner