• domingo, 11 de outubro de 2015

    O Sábado Através dos Séculos

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    Século I

    “Quase todas as igrejas no mundo celebram os sagrados mistérios (da Ceia do Senhor) no Sábado de cada semana. Sócrates Scholasticus, Hist. Eclsiásticas, 5:22.

    “Então a semente espiritual de Abraão (os cristãos) fugiram para Pela, do outro lado do rio Jordão, onde encontraram um lugar de refúgio seguro, e assim puderam servir o seu Mestre e guardar o Seu Sábado.” Eusébio, História Eclesiástica, 3.5

    Século II

    “Os cristãos primitivos tinham grande veneração pelo Sábado, e dedicavam este dia para devoção e sermões. … Eles receberam esta prática dos apóstolos.” D.T.H.Morer, Diálogues on the  Lord`s Day. Londres, 1701.

    Séculos II, III, IV.

    “Desde o tempo dos apóstolos até ao Concílio de Laodiceia (364 d.C.), a sagrada observância do Sábado dos judeus persistiu, como pode ser comprovado por muitos autores, apesar do voto contrário do concílio. “ John Ley, Sunday a Sabbath, Londres, 1640.

    Séculos III

    “Pelo ano 225 d.C., havia várias dioceses da Igreja Oreintal que guardavam o Sábado, desde a Palestina até à Índia.” A Mingana, Early Spread of Christianity.

    Século IV

    “Na igreja de Milão (Itália), o Sábado era tido em alta consideração. Não que as igrejas do Oriente ou qualquer outra das restantes que observavam esse dia, fossem inclinadas ao judaísmo, mas elas reuniam-se no Sábado para adorar a Jesus, o Senhor do Sábado.” Dr. Peter Heylyn, History of the Sabbath, Londres, 1635.

    “Ambrósio, famoso bispo de Milão, disse que quando ele estava em Milão, guardou o Sábado, mas quando passou a morar em Roma, observou o Domingo. Isso deu razão ao provérbio: Quando está em Roma faz como os romanos.” Heylin, History of the Sabbath.

    Pérsia 335-375 d.C. “Eles (os cristãos) desprezam o nosso deus do Sol Zoroastro, o venerado fundador das nossas crenças divinas, não instituiu o Domingo mil anos antes  em honra do Sol cancelando o Sábado do Antigo Testamento? Os cristãos, contudo, realizam as suas cerimónias religiosas no Sábado.” O`Leary, The Siriac Church and Fathers.

    Século V

    “Agostinho (cujo testemunho é mais incisivo pelo facto de ter sido um devoto observador do Domingo) mostra… que o Sábado era observado nos seus dias ´na maior para do mundo cristão´.” Nicene and Post-Nicene Fathers, série I, vol. 1 ps. 353, 354.

    “No quinto século a observância do Sábado judaico persistia na Igreja cristã.” Lyman Colema, Ancient Christianity Exemplified.

    Século VI

    “Neste último exemplo, eles (a Igreja da Escócia) parecem ter seguido o costume do qual encoramos vestígios na primitiva igreja monástica da Irlanda, ou seja, afirmavam que o Sábado era o sétimo dia no qual descansavam de todas as actividades.” W.T.Skene, Admnan`s Life of St. Columba, 1874, p. 96.

    Sobre Columba de Iona: “Tedo trabalhado na Escócia durante trinta e quatro anos, ele predisse clara e abertamente a sua morte. E no dia 9 de Junho, um Sábado, disse ao seu discípulo Diemit: ´Este é o dia chamado Sábado, isto é, o dia de descanso, e como tal será para mim, pois ele colocará um fim aos meus labores´.”Butler´s Lives of the Saints, artigo sobre “St. Columba”.

    Século VII

    “Parece que, nas igrejas célticas primitivas, era costume, tanto na Irlanda como na Escócia, guardar o Sábado como um dia de descanso. Eles obedeciam literalmente ao quarto mandamento no sétimo dia da semana.” J. C. Moffat, the Church in Scotland.

    Disse o papa Gregório I (590-604). “Cidadãos romanos: Chegou ao meu conhecimento que certos homens de espírito perverso têm disseminado entre vós coisas depravadas e contrárias à fé cristã, ordenando que nenhum trabalho seja feito no dia de Sábado. Como deveria eu chamar-lhes senão pregadores do anticristo?” Epístola 13:3 (P.L.77:1253, 1254).

    Século VIII

    Índia, China, Pérsia. “Abrangente e persistente foi a observância do sábado entre os crentes da Igreja Oriental e dos Cristãos de São Tomás da Índia, que jamais estiveram ligados a Roma. O mesmo costume foi mantido entre as congregações que se separaram de Roma após o Concílio de Calcedónia, como por exemplo os abissínios, jacobitas, moronitas e arménios.” New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, artigo intitulado “Nestorians”.

    Século IX

    O papa Nicolau I, no século nono, enviou ao príncipe governante da Bulgária um extenso documento dizendo que se devia cessar o trabalho no domingo, mas não no Sábado. O líder da Igreja Grega, ofendido pela interferência do papado, declarou o papa excomungado.” B.G. Wilkinson, Ph. D. The Truth triumphant.

    Século X

    “Os seguidores de Nestório não comem porco e guardam o Sábado. Não crêem em confissão auricular nem no purgatório.” New Schaff-Hersog Encyclopedia, artigo “Nestorians”.

    Século XI

    “Margarida da Escócia, em 1060, tentou arruinar os descendentes espirituais de Clumba, opondo-se aos que observavam o Sábado do sétimo dia em vez de o Domingo.” T. R. Barnett, Margaret of Scotland, Queen and Saint.

    Século XII

    “Há vestígios de observadores do Sábado no século doze, na Lombardia.”

    Strong`s Encyclopedia.

    Sobre os Valdenses, em 1120: “A observância do Sábado …é uma fonte de alegria. “Blair, A History of the Valdenses, vol.1.

    França: “Durante vinte anos Pedro de Bruys agitou o sul da França. Ele salientava especialmente um dia de adoração reconhecido na época entre as igrejas celtas das ilhas britânicas, entre os seguidores de Paulo, e na Igreja Oriental, isto é, o Sábado do quarto mandamento.” Coltheart.

    Século XIII

    “Contra os observadores do Sábado, o Concílio de Toulouse, 1229: “Cânon 3: Os senhores dos diversos distritos devem procurar diligentemente as vilas, casas e matas, para destruir os lugares que servem de refúgio. Cânon 4: Aos leigos não é permitido adquirir os livros tanto do Antigo como do Novo Testamento.”

    Hefele, História dos Concílios.

    Século XIV

    “Em 1310, duzentos anos antes das teses de Lutero, os Irmãos Boémios constituíam um quarto da população da Boémia, e estava em contacto com os Valdenses, que havia em grande número na Áustria, Lombardia, Boémia, norte da Alemanha, Turinga, Brandenburgo e Morávia. Erasmo salientava que os Valdenses da Boémia guardavam o sétimo dia (Sábado) de uma maneira estrita.” Roberto Cox, The Literature of the Sabbath Question, vol. 2.

    Século XV

    “Eramso dá testemunho de que por volta de 1500 os boémios não só guardavam estritamente o Sábado, mas eram também, chamados sabatistas.” R. Cox, op. Cit.

    No concílio católico realizado em Bergen, Noruega, em 1435: “Estamos cientes de que algumas pessoas em diferentes partes do nosso reino adoptam e observam o Sábado. A todos é terminantemente proibido – segundo o cânon da santa igreja – observar dias santos, excepto os que o papa, arcebispos e bispos ordenam. A observância do Sábado não deve ser permitida, sob nenhuma circunstância, de agora em diante, em obediência ao que o cânon da igreja ordena. Assim, aconselhamos a todos os amigos de Deus na Noruega que desejam ser obedientes à santa igreja, a deixar de lado a observância do Sábado; e aos demais proibimos, sob pena de severo castigo da igreja, a guarda do Sábado como dia santo.” Dipl. Norveg., 7.397.

    Século XVI

    Noruega, 1544: “Alguns, em oposição à advertência, guardam o Sábado. Devem ser severamente punidos. Quem for visto a guardar o Sábado pagará uma multa de dez marcos.” Krag e Stephanus, História do Rei Cristiano III.

    Liechtenstein: “Os sabatistas ensinam que o dia de repouso, o Sábado, ainda deve ser guardado. Dizem que o Domingo (como dia semanal de descanso) é uma invenção do papa.” Wolfgang Capito, Refutação do Sábado, c. de 1590.

    Etiópia: “Não é pela imitação dos judeus, mas em obediência a Cristo e Seus apóstolos, que observamos este dia (o Sábado).” De um delegado abissínio na corte de Lisboa, 1534, citado na História da Igreja na Etiópia, de Geddes.

    Século XVII

    “Cerca de cem igrejas guardadores do Sábado, a maior parte independentes, prosperaram na Inglaterra nos séculos dezassete e dezoito.” Dr. Brian W. Ball, The Seventh-day Men, Sabbbatarians and Sabbatarianism in England and Wales, 1600-1800, Oxford University, Clarendon Press, 1994.

    Século XVIII

    Alemanha: “Tennhardt de Nurengerg adere estritamente à doutrina do Sábado por ser um dos dez mandamentos.” J.A. Bengel, Lebem und Wirken.

    “Antes de Zinzendorf e os morávios de Belém (Pensilvânia) terem iniciado a observância do Sábado e prosperado, havia um pequeno grupo de alemães observadores do Sábado na Pensilvânia.” Rupp, History of the Religious Denominations in the United States.

    Século XIX

    China: “Os taiping, quando interrogados sobre a observância do Sábado, responderam que, em primeiro lugar, porque a Bíblia o ensina e, em segundo lugar, porque os seus ancestrais o guardavam como dia de culto.” A Critical History of Sabbath and Sunday.

    Século XX

    Nota do editor: há milhões de observadores do Sábado no mundo, espalhados por mais de 25 denominações e centenas de congregações independentes, observadoras do Sábado.

    Sinais dos Tempos - Revista Internacional em Língua Portuguesa (Portugal)

     

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